Caminho

Engraçado como a gente ouve muitas ministrações na vida e todas elas em algum momento falam de caminho... Não é de se admirar, já que a nossa vida se compara em muitos aspectos a uma estrada. Existem buracos (situações em que se não prestarmos atenção vamos cair), obstáculos (dificuldades que se apresentam para nos impedir de chegar ao alvo), bifurcações (escolhes que podem nos levar a este àquele lugar), placas de sinalização (palavras dadas a nós como aviso), regras de trânsito (a ética e o bom senso para conseguirmos seguir viagem tranquilo e para nortear o nosso relacionamento com "os outros motoristas"), paisagens (momentos que podem servir para tornar a viagem prazerosa ou que podem ser distrações, dependendo da sua postura), trechos de asfalto, calçamento e terra batida (momentos da vida de segurança e facilidade, necessidade de atenção e habilidade e momentos em que é preciso dirigir devagar e com cuidado para não perder o controle, nem atolar) e por fim, o Arquiteto, aquele que projetou a estrada e todas as suas características. O Arquiteto sabe de tudo e conhece cada motorista, alguns conversam com ele sobre como enfrentar as coisas da estrada, porque sabem que, como Ele a fez, não existe pessoa mais indicada que o próprio para lhes ensinar a percorrer o caminho, perguntam a Ele a velocidade certa para não cair nos buracos, como passar os obstáculos sem danificar o carro, quais estradas escolher e como apreciar as paisagem, além, é claro, de seguirem todas as leis de trânsito e observarem as placas de sinalização. No entanto, existem aqueles qeu ignoram tudo, a existência do Arquiteto, as placas de sinalização, as regras de trânsito, passam em alta velocidade pelo buracos e atropelam obstáculos, fazem com que as paisagens se tornem feias, jogando lixo sobre elas e em conseguqnência de tudo isso não têm a mínima ideia da consequência de seus atos na vida dos demais motoristas. O final da viagem desses, parece bem óbvio.. Carro destruído e provavelmente no meio do caminho, onde, infelizmente, pode atrapalhar o trânsito de outros e causar desequilíbrio na ordem natural das coisas. Ainda bem que o Arquiteto está atento para que o acidente de uns não mate outros.